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Economia do Governo Federal com teletrabalho chega a R$ 1,488 bilhão

Geral | 13 de janeiro de 2021

Autor: Sinditamaraty

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Com metade dos servidores públicos federais trabalhando de casa, a União economizou R$ 1,488 bilhão no período entre janeiro e setembro de 2020. Essa economia vem, por exemplo, do não pagamento de benefícios, como o auxílio-transporte e o adicional noturno. Além, claro, das despesas de custeio que não aconteceram, como diárias em hotéis, passagens, locomoção, serviços de energia elétrica, água e esgoto, e cópias de documentos.

Só os benefícios que a União não precisou pagar por causa do teletrabalho resultaram em R$ 251 milhões de economia aos cofres públicos. E com diárias e passagens, a União não desembolsou R$ 725,8 milhões.

A conta de energia reduziu R$ 426,7 milhões e as de água e esgoto, R$ 66,3 milhões.
Sem cópias e reproduções de documentos, o Governo Federal deixou de gastar R$ 18,8 milhões.

Adoção do teletrabalho
O trabalho remoto feito de casa teve ascensão com o isolamento social, logo no início da pandemia do coronavírus. Em setembro do ano passado, o Governo Federal editou regras sobre o teletrabalho e regulamentou a modalidade. Uma das diretrizes é que, as despesas com internet, energia elétrica e telefone são de responsabilidade do servidor que escolher trabalhar no home office. E ele não receberá horas extras ou terá direito a banco de horas.

Mais recentemente, a União anunciou que 13 órgãos federais terão servidores trabalhando de casa, mesmo quando a pandemia acabar.

Poderão implementar a modalidade de teletrabalho, os Ministérios da Economia, da Cidadania, do Desenvolvimento Regional, de Minas e Energia, a Secretaria-Geral da Presidência, as Agências Nacionais de Telecomunicações (Anatel), de Transportes Aquaviários (Antaq), de Transportes Terrestres (ANTT), de Mineração (ANM), das Águas (ANA), do Cinema (Ancine), do Petróleo (ANP), e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

De acordo com o Ministério da Economia, a Controladoria-Geral da União (CGU), a Advocacia-Geral da União (AGU), a Receita Federal e o Banco Central já mantinham o regime de teletrabalho antes da pandemia.

Com informações dos jornais Extra e Metrópoles