Diretoria se reúne com deputados para tratar sobre a Reforma Administrativa

Autor: Sinditamaraty

A Diretoria Executiva do Sinditamaraty se reuniu, nesta semana, com dois parlamentares que integram a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional na Câmara dos Deputados. A agenda faz parte da mobilização da entidade quanto à Reforma Administrativa, pretendida pelo governo federal ao Serviço Público.

Além dessa questão, foi apresentado aos deputados um diagnóstico do serviço exterior brasileiro e a necessidade, urgente, de recomposição dos quadros de pessoal do Itamaraty. "O Ministério das Relações Exteriores (MRE) já está no estado mínimo há anos. O nosso quadro de pessoal é insuficiente para suprir todas as demandas dos nossos postos", pontuou o presidente do Sindicato, João Marcelo Melo.

O primeiro encontro foi com a deputada federal, Perpétua Almeida (PCdoB-AC), na última quarta-feira (20). A parlamentar foi receptiva às demandas dos servidores, uma vez que conhece a realidade do atendimento aos brasileiros que vivem na Bolívia, país vizinho do estado que representa.

"Até sugerimos ao ministro que fossem feitos consulados itinerantes nas faculdades, mas conheço a nossa embaixada lá e sei que não temos estrutura para isso. Eu pedi ao ministro que tivéssemos mais gente na Bolívia para dar atenção ao nosso pessoal, pelo menos neste período do ano”, contou a deputada.

Hoje, o Brasil conta com 219 postos em todo o mundo, além da Secretaria de Estado de Relações Exteriores (Sere), em Brasília. O trabalho, no entanto, é feito por pouco mais de 3,2 mil pessoas – um número ínfimo se comparado com as funções e atividades que são exercidas em embaixadas, consulados, escritórios regionais e delegações.

Apoio
Na quinta-feira (21), a Diretoria se encontrou com o deputado Alan Rick (DEM-AC). Segundo ele, com a proposta de reforma em mãos, serão ouvidas as categorias de servidores para uma melhor adequação do projeto. “Precisamos ouvir vocês para construir a melhor proposta. Que o país precisa de uma Reforma Administrativa, nós sabemos que precisa. Mas tudo pode ser conversado, como a questão das carreiras específicas”, finalizou.