Servidores públicos gostariam de manter trabalho remoto mesmo depois da pandemia

Autor: Sinditamaraty

O interesse em manter o trabalho remoto, mesmo após o fim da pandemia do coronavírus, é sinalizado por 45% dos servidores públicos. Uma pesquisa da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em parceria com Banco Mundial e Ministério da Economia ouviu 42.793 servidores, de 19 órgãos públicos federais, estaduais e municipais.

Ainda de acordo com a pesquisa Retorno seguro ao trabalho presencial, 38% dos servidores são contra o retorno ao trabalho presencial neste momento que o vírus continua somando vítimas. Somente 12% dos servidores apontaram satisfação em retornar ao trabalho presencial em tempo integral.

Entre os servidores que responderam a pesquisa, 35% gostariam de voltar ao trabalho presencial obedecendo uma escala rotativa ou alternativa. E mais: 34% dizem que os órgãos onde trabalham têm um plano claro de retorno, para 32,6% não há nenhum planejamento para o retorno ao presencial e 33,5% não têm informações a respeito.

Medidas de Segurança
Para 66% dos servidores públicos, o retorno só deve acontecer, no mínimo, em janeiro de 2021. Eles também esperam que algumas medidas para segurança de todos sejam tomadas, como a desinfecção diária das áreas de trabalho e áreas comuns, o distanciamento social, horários flexíveis e a verificação de temperatura ao entrar em um ambiente.

Ao todo, 90% daqueles que responderam à pesquisa se dizem preocupados com a possibilidade de contaminar a família. Além de outros problemas como o transporte para o trabalho e locais seguros para deixar os filhos enquanto trabalham.

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