Trabalho remoto: União economiza R$ 1,4 bilhão durante a pandemia
Geral | 12 de agosto de 2021Autor: Erika Braz
Entre março de 2020 e junho deste ano, a União já economizou mais de R$ 1,4 bilhão com o trabalho remoto dos servidores públicos federais. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia.
Ao todo, foram poupados R$ 450.240.059 com diárias; R$ 512.630.210 com passagens e despesas de locomoção; R$ 5.947.113 com serviços de água e esgoto; R$ 57.770.977 em cópias e reproduções de documentos; e R$ 392.910.132 na conta de energia elétrica.
Segundo informações do governo federal, aproximadamente 190 mil servidores estão em regime de teletrabalho. Isso representa 32% do total do funcionalismo público federal.
Pós-pandemia
Os benefícios do home office para servidores públicos têm feito o Estado investir na manutenção dessa modalidade de trabalho. A ideia é que os servidores cujas funções não fiquem comprometidas pelo teletrabalho possam permanecer assim mesmo após a pandemia.
Em julho deste ano, por meio da Instrução Normativa 65, a Administração Pública Federal lançou um novo programa de gestão que permite a modalidade de trabalho remoto na Esplanada. “O cumprimento da jornada do servidor poderá ser realizado de forma remota fora das dependências físicas do órgão (em regime parcial ou integral) e com o uso de recursos tecnológicos. Desta forma, as atividades executadas terão de ser passíveis de controle e possuir metas, prazos e entregas previamente definidas”, detalha o Ministério da Economia.
Desde o início da pandemia de Covid-19 até o momento, nove órgãos do Executivo Federal já estabeleceram o home office como opção definitiva para os servidores, mesmo quando a situação de emergência em saúde pública acabar. São eles: Ministério da Economia; Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade); Escola Nacional de Administração Pública (Enap); Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR); Ministério da Cidadania; Controladoria-Geral da União (CGU); Advocacia-Geral da União (AGU); Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).