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Trabalho remoto continua com alta aceitação entre os servidores federais

Geral | 10 de março de 2021

Autor: Erika Braz

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De acordo com levantamento do Ministério da Economia, 142.995 servidores públicos federais estavam trabalhando de casa de forma integral até dezembro de 2020. Portanto, 23,8% dos 599,9 mil funcionários ativos neste período conseguiram desempenhar suas funções remotamente. Isso equivale a um em cada quatro servidores.

Desde que o distanciamento social foi recomendado por autoridades sanitárias mundiais e assim os servidores passaram a trabalhar de casa, a União economizou R$ 1,5 bilhão. Dinheiro que era gasto com passagens, conta de luz e água, cópias e reprodução de documentos, despesas com auxílio-transporte, horas extras, entre outros benefícios. Para 2021, a expectativa é de uma economia ainda maior. 

Ao todo, 35 órgãos do Governo Federal aderiram ao teletrabalho permanente, obedecendo regras específicas e se esse for o interesse do servidor e da administração pública, claro. São exemplos: Casa Civil, Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Secretaria-Geral da Presidência e Secretaria de Governo.

Obstáculo
Apesar de não haver nenhuma perda nos serviços executados em home office por estes servidores, o presidente Jair Bolsonaro é crítico da modalidade de trabalho, mesmo sendo bom para prevenção de casos em meio à pandemia da Covid-19. Recentemente ele declarou que o então presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco ficou 11 meses sem trabalhar. Roberto esteve estes meses em home office, especialmente por ser do grupo de risco da doença.

O secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Paes de Andrade, estimou que dos cerca de 600 mil servidores do Executivo, aproximadamente 200 mil se encaixariam no modelo de trabalho remoto.


Com informações do jornal Gazeta do Povo