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Sinditamaraty leva propostas de políticas para mulheres no serviço público ao gabinete da deputada federal Natália Bonavides

Sinditamaraty leva propostas de políticas para mulheres no serviço público ao gabinete da deputada federal Natália Bonavides

Na tarde dessa segunda-feira (1º), a presidente do Sinditamaraty, Gabriela Perfeito, e duas representantes da Associação Nacional dos Analistas e Especialistas em Infraestrutura (Aneinfra) participaram de reunião com a equipe da deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) para discutir políticas voltadas às mulheres no serviço público.

Durante o encontro, foram apresentados dois projetos desenvolvidos em parceria com o Movimento Pessoas à Frente. O primeiro, a Política Nacional de Promoção da Equidade para Mulheres no Setor Público, propõe medidas para enfrentar desigualdades estruturais, ampliar a presença feminina em cargos de liderança e garantir igualdade de oportunidades ao longo das carreiras públicas.

Ao destacar os desafios enfrentados pelas mulheres no Serviço Exterior Brasileiro (SEB), Gabriela chamou atenção para a falta de diversidade nas carreiras do Itamaraty. “As carreiras do SEB ainda são primordialmente ocupadas por homens brancos do Sudeste, especialmente do Rio de Janeiro e de São Paulo. Esse perfil sociológico se repete há décadas e ajuda a explicar por que a diversidade de gênero, raça e origem social é tão limitada no Itamaraty”, ressaltou.

A segunda proposta apresentada foi a Política Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação no Setor Público, que busca estabelecer um marco nacional para combater o assédio moral, o assédio sexual e outras formas de discriminação. O projeto pretende corrigir a atual despadronização entre os diferentes entes federativos e ausência de mecanismos consistentes de prevenção e acolhimento.

Sobre esse tema, a presidente reforçou a urgência de uma legislação nacional. “Hoje existe um plano federal de enfrentamento ao assédio, mas ele alcança só o âmbito federal. A maioria das servidoras e servidores públicos está nos estados e municípios. Por isso defendemos uma política nacional em lei, que estabeleça diretrizes para União, estados e municípios no combate ao assédio e à discriminação, com mecanismos mínimos de prevenção, acolhimento e responsabilização”, reiterou.

As propostas apresentadas integram o esforço do Sinditamaraty e de entidades parceiras para fortalecer políticas públicas que promovam ambientes de trabalho mais seguros, diversos e equitativos em todo o país.