Saiba o que fazer se for vítima de assédio moral
Geral | 04 de janeiro de 2021Autor: Sinditamaraty
A cartilha “Juntos contra o assédio moral”, elaborada em 2017 pelo Sinditamaraty, é o tipo de publicação de todo servidor deveria ler. Nela, o sindicato fala abertamente e combativamente dessa prática, infelizmente, presente no Ministério da Relações Exteriores (MRE).
Também elaborado em 2017, o estudo Riscos Psicossociais do Trabalho no Itamaraty, feito pela UnB a pedido do Sinditamaraty, mostrou que mais de 80% dos servidores do órgão já testemunharam casos de assédio nos últimos cinco anos. Portanto, saber de que forma agir ao ser assediado moralmente ou presenciar alguém sendo assediado é a primeira e mais importante defesa que o servidor pode ter.
Para acabar com a prática de assédio, a vítima precisa denunciar e procurar ajuda do sindicato, portanto acionar o Sinditamaraty o quanto antes. É do sindicato o papel de buscar soluções para cada caso ou coletivamente. Além de prestar orientação jurídicas sobre a situação, antes de se procurar os canais institucionais, que são a Corregedoria, a Comissão de Ética e a Ouvidoria.
Ajuda médica e psicológica
Buscar ajuda de médicos e psicólogos para recuperação também é uma ação recomendada, especialmente se a vítima de assédio está vivendo aquela condição há bastante tempo. “É importante não deixar que a situação chegue ao limite, uma vez que, se isso acontecer, a vítima já poderá se encontrar bem debilitada fisicamente e emocionalmente”, destaca a cartilha.
Ser assediado moralmente provoca prejuízos à saúde física e mental do trabalhar. As consequências são inúmeras, como por exemplo a depressão, a Síndrome de Burnout, o estresse, insônia, doenças da pele e gastrointestinais, fadiga crônica, irritabilidade, ansiedade, sentimento de insegurança e culpabilidade, aumento da pressão arterial, entre outras doenças e síndromes.
Canais de denúncia
Para denunciar um caso de assédio moral que esteja vivendo ou saiba que ocorre com o colega, procure o Sinditamaraty pelos telefones 55 (61) 3024-8872 / 2030-5050 e/ou pelo e-mail [email protected].
O Ministério Público do Trabalho também pode ser acionado pelo telefone 55 (61) 3307-72200. E a Ouvidoria do Servidor do Ministério da Economia, pelo site www.servidor.gov.br.ouvidoria.
É muito importante não se calar diante de casos de assédio não só por si mesmo, como também pelos demais servidores e trabalhadores que convivem no mesmo ambiente. “Quanto melhor as pessoas conseguirem identificar o que é ou não assédio moral e denunciar, mais fortalecida a categoria ficará. Desse modo, os assediadores não mais encontrarão terrenos férteis para suas investidas”, recomenda a cartilha do Sindy.
Acesse aqui a cartilha “Juntos contra o assédio moral
Verifique nas páginas 12 e 13 da cartilha quais condutas podem ser consideradas assédio moral.