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O trabalho silencioso — e essencial — dos servidores do Itamaraty na Operação Raízes do Cedro

Geral | 17 de outubro de 2024

Autor: Gecom Sinditamaraty

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A Operação Raízes do Cedro é mais do que uma missão de repatriação; é um esforço conjunto que une servidoras e servidores do Ministério das Relações Exteriores (MRE) em uma causa humanitária vital. 

Enquanto a equipe em Beirute, que foi reforçada com a chegada da Assistente de Chancelaria Ilene Puertas e dos diplomatas Everaldo Porto, Pablo Perez e Bruno Rizzi, continua enfrentando desafios diários para trazer brasileiros de volta ao país, aqueles que atuam em Brasília estão igualmente comprometidos, trabalhando incansavelmente para garantir o sucesso dessa operação.

Neste momento, servidores de diversos setores e divisões do MRE se mobilizam para atender às crescentes demandas de repatriação.

O assistente de chancelaria Diogo Raeder, que atua na Divisão de Assistência Consular (DAC) do Itamaraty e está trabalhando diretamente nessa missão, aponta o volume do trabalho: "Estamos realizando atendimento ao público no plantão consular e no telefone da DAC para os brasileiros que solicitam a repatriação", relata.

Com milhares de brasileiros buscando ajuda, a equipe de Brasília está em constante comunicação com os colegas em Beirute, coordenando esforços por meio de grupos no WhatsApp e planilhas compartilhadas. "Estamos todos conectados, seja pelo telefone ou por reuniões quase diárias, para garantir que cada passo da operação seja executado com eficiência", explica Diogo.

O assistente de chancelaria explica que o contato diário com cidadãos que estão enfrentando situações de destruição, deslocamento e vulnerabilidade torna a missão ainda mais delicada e desafiadora, pois o trabalho vai além das questões logísticas; é profundamente humanitário.

O servidor observa que um dos maiores desafios enfrentados pela equipe é o atendimento ao público. "É essencial acolher as pessoas, oferecendo não apenas suporte prático, mas uma escuta empática", afirma.

Desde o início da operação, a DAC tem trabalhado na convocação e verificação documental dos repatriados. Com voos limitados, cada lista de convocação é cuidadosamente elaborada, priorizando mulheres, crianças, idosos e pessoas com problemas de saúde. "É um trabalho de compilação que leva dias, com toda a equipe envolvida. Somos vários atuando, em maior ou menor escala", destaca Diogo.

O Sinditamaraty reconhece o esforço coletivo das servidoras e servidores que trabalham na repatriação em Brasília e Beirute, que com dedicação e empatia, garantem que cada brasileiro retorne ao lar de forma segura. "Enquanto a situação no Líbano persistir, continuaremos dando nosso melhor", finaliza Raeder.
 

Número de brasileiros já repatriados: 1.105 pessoas (mil cento e cinco) pessoas foram repatriadas 
Número de voos já realizados até 17/10: 5 (cinco)