O mês de novembro chega com um importante alerta: o câncer de próstata é o tipo que mais afeta pessoas com o órgão. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados 71.730 novos casos no Brasil em 2025. Em contrapartida, é um dos que têm maior chance de cura quando diagnosticado precocemente.
A Campanha Novembro Azul começa neste sábado (1º) com o objetivo de conscientizar sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. A iniciativa surgiu na Austrália, em 2003, e estabeleceu o 17 de novembro como o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 40% dos casos poderiam ser prevenidos evitando os principais fatores de risco e 30% podem ser curados se detectados precocemente e tratados adequadamente.
Entre os fatores de risco, estão questões genéticas, hábitos relacionados ao estilo de vida e a idade, já que tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 60 anos
Pessoas com excesso de gordura corporal e aquelas expostas a alguns tipos de substâncias químicas — comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio, arsênio, produtos de petróleo, motor de escape de veículo, fuligem e dioxinas — também apresentam risco aumentado para a doença. Além disso, pessoas fumantes têm maior probabilidade de morte por câncer de próstata.
Na fase inicial, segundo o INCA, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas ou manifestar sinais semelhantes aos do crescimento benigno da próstata, como dificuldade ou necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. Em estágios mais avançados, pode causar dor óssea, infecções generalizadas ou insuficiência renal.
A detecção precoce pode ser feita por meio de exame proctológico (toque retal) e do exame de sangue para avaliar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico). A campanha Novembro Azul reforça que a prevenção e o cuidado são essenciais para todas as pessoas com próstata, independentemente de identidade de gênero ou idade.
 
		

