Em greve há quatro semanas, servidores do Itamaraty se reúnem em assembleia
Geral | 14 de setembro de 2016Autor: Sinditamaraty
Em greve há quatro semanas, os servidores do Itamaraty participaram de Assembleia Geral Extraordinária, nesta quarta-feira (14), realizada pelo o Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (SINDITAMARATY), para avaliar estratégias do movimento paredista. A categoria entrou em greve no dia 22 de agosto e reivindica a equiparação do Serviço Exterior Brasileiro às demais carreiras típicas de Estado.
Durante a assembleia, o sindicato deu conhecimento de ofício enviado pelo secretário-geral do Serviço Exterior Brasileiro, Marcos Galvão, ao Planejamento para tratar do reajuste e equiparação salarial. Contudo, o Ministério do Planejamento encaminhou à Casa Civil Projeto de Lei com reajuste de 27,9%, mesmo após servidores do Itamaraty rejeitarem acordo nestes termos, projeto que ainda estaria parado na Casa Civil.
O SINDITAMARATY informou também que a Administração do Itamaraty recebeu, na manhã desta quarta-feira (14), representantes do sindicato para tratar da pauta não remuneratória. Na ocasião, os representantes do Itamaraty também sinalizaram que qualquer negociação para reposição das faltas apenas acontecerá após o encerramento da greve.
Pauta não remuneratória
A Administração relatou ainda que tem interesse em regulamentar as vagas criadas pela Lei 12.601/12 para oficial de chancelaria e diplomatas e tem feito interlocuções com o Planejamento e Casa Civil. Os representantes do ministério também informaram que o MRE pretende publicar, até 31 de dezembro, portaria para regulamentar o plantão consular. Além disso, o órgão estuda medidas para a concessão automática do Passaporte Diplomático aos assistentes de chancelaria e para estender o PCAMSE a todos os servidores do MRE.
Os servidores do Itamaraty se reúnem em Assembleia Geral Extraordinária novamente na quinta- feira (15) para deliberar sobre os próximos passos da greve.
Resposta do MRE pauta não remuneratória
Por Adriana de Araújo