Em Assembleia Geral, SINDITAMARATY informa que entrou com dissídio de greve
Geral | 08 de setembro de 2016Autor: Sinditamaraty
Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada nesta quinta-feira (08/09), o Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações (SINDITAMARATY) informou que a entidade entrou com dissídio de greve contra o Itamaraty em razão de práticas antissindicalistas e tentativas de intimidar servidores com objetivo de esvaziar o movimento grevista.
A greve, deflagrada no último dia 22 de agosto, teve a adesão de servidores do Brasil e de 112 postos no exterior. A categoria reivindica a equiparação da remuneração do Serviço Exterior Brasileiro às demais carreiras típicas de Estado para destravar as negociações salariais que começaram no início de 2015. "A greve só será encerrada com ações concretas que atendam nosso pleito", disse a presidente do SINDITAMARATY, Suellen Paz.
A remuneração dos servidores do Itamaraty, quando comparada à das carreiras típicas de Estado, está defasada em mais de 30%, a depender da carreira. Na semana passada, o secretário-geral das Relações Exteriores recebeu representantes do SINDITAMARATY para tratar do pleito de equiparação, mas não houve avanços em relação à pauta.
Durante a assembleia, a Diretoria Executiva e o Comando de Greve apresentaram também o cronograma de ações para os próximos dias, incluindo manifestação no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (09/09). O sindicato também reforçará as ações no Congresso Nacional com intuito de sensibilizar os parlamentares para a causa dos servidores do Itamaraty.
Nos dias 13 e 14 de setembro, a categoria se une a servidores que virão de todo o Brasil para uma jornada de lutas, em Brasília. Eles acamparão na Esplanada em protesto contra diversas ameaças a direitos, contra o desmonte dos serviços públicos e prejuízos impostos aos servidores por matérias em tramitação no Congresso Nacional, como a da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016 e o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016.
Veja alguns países onde os servidores do Itamaraty aderiram à greve
Abu Dhabi (Emirados Arábes), Amã (Jordânia), Argel (Argélia), Artigas (Uruguai), Assunção (Paraguai), Atenas (Grécia), Atlanta (EUA), Barcelona (Espanha), Belgrado (Sérvia), Belmopan (Belize), Berlim (Alemanha), Berna (Suíça), Boston (EUA), Bratislava (Eslováquia), Bruxelas (Bélgica), Bucareste, (Romênia), Budapeste (Hungria), Buenos Aires (Argentina), Camberra (Austrália), Cantão (China), Caracas (Venezuela) Castries (Santa Lúcia), Chicago (EUA), Cingapura (República da Cingapura), Cidade do México (México), Cidade Do Panamá (Panamá), Ciudad Del Este (Paraguai), Colombo (Sri Lanka), Conacri (República da Guiné), Copenhague (Dinamarca), Córdoba (Argentina), Dili (Timor-Leste), Dublin (Irlanda), Estocolmo (Suécia), Faro (Portugal), Frankfurt (Alemanha), Genebra (Suíça), Guatemala (República da Guatemala), Hamamatsu (Japão), Hartford (EUA), Helsinque (Finlândia), Hong Kong (China), Houston (EUA), Istambul (Turquia), Kuala Lumpur (Malásia), Lima (Peru), Lisboa (Portugal), Liubliana (Eslovênia ) Londres (Inglaterra), Los Angeles ( EUA), Madri (Espanha), Manila (Filipinas), Milão (Itália), Montevidéu (Uruguai), Montreal (Canadá), Moscou (Rússia), Mumbai (Índia), Munique (Alemanha), Nagoia (Japão), Nairóbi (Kênia), Nova York (EUA), Paris (França), Pequim (China), Praga (República Checa), Quito (Equador), Riade (Arábia Saudita), Roma (Itália), Roterdãm (Holanda), Salto Do Guaira (Paraguai), Santa Cruz (Bolívia), Santiago (Chile), São Domingos (República Dominicana), São Francisco (EUA), Sarajevo (Bósnia), Sidney (Austrália), Tiblisi (Geórgia), Tegucigalpa (Honduras), Tóquio (Japão), Toronto (Canadá), Túnis (Tunísia), Vancouver (Canadá), Varsóvia (Polônia), Washington (EUA), Xangai (China) Zurique (Suiça).
Escritórios de representação do Itamaraty nos estados de Minas-Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná também aderiram.
Por Adriana de Araújo Fotos Marcos Vasconcellos