Conheça a história por trás do Mês do Orgulho LGBTQIA+

Autor: Luana Lima

No dia 28 de junho é celebrado o Orgulho LGBTQIA+. A data faz referência à invasão agressiva de policiais ao bar Stonewall Inn, em Nova York, em 1969 – conhecido por ser um ponto de encontro da comunidade. Em resposta ao ataque, na época, uma manifestação tomou conta das ruas por uma semana, resultando na organização da 1° Parada do Orgulho – o ponta pé para o ativismo dos direitos da população LGBTQIA+ no mundo.

A sigla

Originalmente, nos anos 90, o termo utilizado era o “GLS” para indicar pessoas gays, lésbicas e simpatizantes. Entretanto, conforme a expansão da comunidade, a sigla foi se transformando no intuito de abranger a pluralidade de identidades e de orientações. Dessa forma, anos atrás, o popular “LGBT” passou a ser difundido e contemplava lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Atualmente, novas letras foram incorporadas, resultando na sigla “LGBTQIA+”, constantemente aberta a variações.

Conheça seus significados abaixo:

L: Lésbicas
Mulheres ou pessoas não binárias que sentem atração afetiva ou sexual por outras mulheres.

G: Gays
Homens ou pessoas não binárias que sentem atração afetiva ou sexual por outros homens.

B: Bissexuais
Homens, mulheres ou pessoas não binárias que sentem atração afetiva ou sexual por outras pessoas independente do gênero.

T: Transgêneros

Diferentemente das letras anteriores, o T não se refere a uma orientação sexual, mas a identidades de gênero. Também chamadas de “pessoas trans”, podem ser transgênero (homem ou mulher), travesti (identidade feminina) ou pessoa não binária, que se compreende além da divisão “homem e mulher”.

Q: Queers

Pessoas com o gênero ‘Queer’ são aquelas que transitam entre as noções de gênero, como é o caso das drag queens. A teoria queer defende que orientação sexual e identidade de gênero não são resultado da funcionalidade biológica, mas de uma construção social.

I: Intersexo

Pessoas cujo desenvolvimento corporal e combinações biológicas – cromossomos, genitais, hormônios, etc – não se enquadram na norma binária (masculino ou feminino).

A: Assexuais

Indivíduos assexuais não sentem atração sexual em diferentes níveis por outras pessoas, independente do gênero.

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O símbolo de “mais” no final da sigla aparece para incluir outras identidades de gênero e orientações sexuais que não se encaixam no padrão cis-heteronormativo.

LGBTQIAFobia no mundo

Para os servidores do Itamaraty, o mapa desenvolvido pela Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Pessoas Trans e Intersexuais (Ilga), que lista os países conforme suas leis sobre orientação sexual, pode ajudar na escolha do posto a servir.

Para acessar a imagem, em diferentes idiomas, clique aqui.

*Luana Lima, estagiária sob supervisão de Gabriella Bontempo, com informações do Fundo Brasil