Após aprovar indicativo de greve, assembleia debate próximos passos da mobilização
Geral | 05 de agosto de 2016Autor: Sinditamaraty
Servidores do Itamaraty aprovaram indicativo de greve e podem parar a qualquer momento se o governo federal não responder a demanda da categoria de equiparação salarial às demais carreiras típicas de Estado. Durante Assembleia Geral Extraordinária realizada, nesta sexta-feira (05), o Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (SINDITAMARATY) informou que pedirá audiência com a Administração do Itamaraty para mapear áreas essências e chegar ao consenso sobre o funcionamento desses setores, em caso de greve.
O SINDITAMARATY também apresentou os componentes da comissão de organização do movimento paredista, responsáveis também pela organização das ações de mobilização que antecederão uma possível greve. As sugestões à comissão podem ser enviadas pelo e-mail [email protected]. Uma nova assembleia será convocada para quarta-feira (10), às 14h para deliberar sobre essas medidas.
As negociações com o Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão fracassaram, após o órgão comunicar que não poderia firmar o acordo prevendo reajuste de 10,8% com a vinculação à equiparação e nem admitir, em princípio, que estava de acordo com a medida. Agora, os servidores temem que haja imposição de reajuste salarial que não atende a demanda da categoria, mesmo sem a concordância do sindicato.
“Fomos comunicados da possibilidade de o governo impor o reajuste durante reunião com o Itamaraty. Embora a informação não tenha sido confirmada pelo Planejamento, estamos alerta para defender os interesses da categoria. Seria um total descaso para com a mesa de negociação iniciada em abril de 2015”, destacou a presidente do SINDITAMARATY, Suellen Paz.
Comissão de organização da greve
Ana Paula Peixoto Ramos
Camila Bezerra Gomes da Silva
Douglas Pitta de Souza
Isabela Alves de Oliveira
Jivaneide Belarmino Cordeiro
Letícia Borges dos Santos
Marcela Jucá Pimentel
Maria Gorete Batista
Paulo Manella Cordeiro
Mais informações: [email protected]
Por adriana de Araújo