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Sinditamaraty recebe a presidente da AMDB, a embaixadora Irene Vida Gala

Geral | 07 de março de 2023

Autor: Gabrielle Seraine

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Na pauta do encontro, políticas e mobilizações que reflitam as demandas das mulheres de todas as carreiras do MRE

 

O Sinditamaraty recebeu, na última sexta-feira (3), a presidente da Associação das Mulheres Diplomatas do Brasil (AMDB), a embaixadora Irene Vida Gala. A subchefe do Escritório de Representação do Itamaraty em São Paulo (ERESP) esteve em Brasília no decorrer da semana passada, a fim de estabelecer uma agenda positiva para a entidade. 

 

A embaixadora foi recebida pelo presidente do Sindicato, o oficial de chancelaria João Marcelo Melo, e também pelo primeiro vice-presidente do Sindy, o diplomata Antonio Cottas. 

 

Como pauta do encontro, a possível consonância entre as duas entidades, especialmente no que diz respeito à igualdade de gênero, além de critérios mais claros nas promoções e a questão do assédio no ambiente de trabalho. As oportunidades de maior interlocução com o Itamaraty a partir dos pontos em comum também foram destacadas. 

 

Segundo a embaixadora, o momento é de construir uma plataforma em que a mulher transcenda a categoria e a função: “Da Secretária-Geral até a funcionária terceirizada, somos todas mulheres, e nossas políticas e mobilização têm que refletir as demandas de todas as categorias”, afirmou Gala.

 

O presidente do Sinditamaraty, João Marcelo Melo, considera essencial a experiência feminina no Serviço Exterior Brasileiro, e destacou a importância do diálogo com a nova entidade. “O encontro foi importante, especialmente para que se conheça ainda mais a perspectiva de todas as servidoras, e como nossas demandas divergem ou convergem”, declarou.

 


Sobre a AMDB

 

A Associação das Mulheres Diplomatas do Brasil surgiu a partir do movimento de mulheres na diplomacia brasileira, e sua constituição oficial se deu no último dia 16 de janeiro, no Itamaraty. Entre os objetivos da associação, listados em seu site oficial, estão ‘avançar a paridade de gênero no Itamaraty e na sociedade’ e ‘estabelecer critérios mais claros para promoção e remoção a postos no exterior’.