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Sinditamaraty assina acordo que garante 17,5% de reajuste no auxílio-alimentação e correção inflacionária de benefícios

A presidente do Sinditamaraty, Gabriela Perfeito, assinou, na manhã desta quinta-feira (6), o termo de acordo nº 01/2025 que garante reajuste de 17,5% no auxílio-alimentação das servidoras e dos servidores públicos federais.

Com o compromisso, firmado entre o governo federal e as entidades sindicais representativas da categoria, o valor do benefício passa de R$ 1.000,00 para R$ 1.175,00 a partir de 1º de dezembro deste ano. Além disso, o acordo prevê para o próximo ano a aplicação da diferença do IPCA acumulado entre dezembro deste ano e abril de 2026, condicionada à aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Os benefícios do auxílio pré-escolar e a da assistência à saúde, também serão reajustados no ano que vem conforme a variação do IPCA referente ao período entre maio de 2024 e abril de 2026.

A proposta foi apresentada no último dia 22 de outubro, durante a última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). Na mesma data, as entidades sindicais apresentaram contraproposta solicitando aumento de 35%, que não foi aceita.

O Sinditamaraty reafirma seu compromisso com a valorização das servidoras e servidores do Serviço Exterior Brasileiro (SEB). “Esse acordo é um passo importante, mas ainda insuficiente. Não vamos deixar de lutar por um reajuste melhor até conseguirmos a equiparação desses benefícios com os valores pagos pelos demais poderes”, afirmou a presidente.

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Filiadas e filiados do Sinditamaraty definem principais pautas para tratativas do novo Regime Jurídico do SEB

Os principais pontos de negociação das carreiras do Serviço Exterior Brasileiro (SEB) já estão definidos. Assistentes e Oficiais de Chancelaria, Diplomatas e servidores do PCC/PGPE elegeram cinco pautas prioritárias consideradas inegociáveis para compor as tratativas do novo Regime Jurídico do SEB.

A votação ficou aberta entre 17 e 20 de outubro, após convocação de Assembleia Geral Extraordinária. No caso dos Oficiais de Chancelaria, após identificadas inconsistências na lista de mínimos inegociáveis disponibilizada no site, foi aberta uma nova votação, realizada entre 22 e 25 de outubro.

As propostas submetidas à votação foram resultado de uma etapa de consulta às carreiras, conduzida anteriormente pelo sindicato por meio de formulário eletrônico. Após a consolidação das respostas em cerca de dez temas centrais, as categorias puderam eleger os pontos mais relevantes para orientar as próximas negociações.

Entre os temas considerados mais importantes por todas as carreiras do SEB estão a regulamentação de cargos e posições e a transparência nos critérios de progressão e promoção. Assistentes e Oficiais de Chancelaria, assim como os servidores do PCC/PGPE também reforçaram a necessidade de clareza nas atribuições e isonomia na remoção para missões no exterior.

 

Confira os pontos definidos como inegociáveis por cada carreira:

Assistentes de Chancelaria:
1. Instituir a possibilidade de comissionamento para todas as carreiras do SEB, assegurando designações com base em mérito, competência e experiência, inclusive para funções de chefia como Vice-Consulados. No Brasil, garantir acesso isonômico às FCEs de chefia, vedada sua reserva a uma única carreira garantindo que as nomeações observem estritamente critérios de mérito e competência técnica.
2. Manutenção das atribuições, vagas e funções atualmente desempenhadas pelos Assistentes de Chancelaria, tanto nos postos no exterior quanto na SERE.
3. Atualização do requisito de ingresso da carreira para nível superior completo, refletindo a complexidade e a qualificação técnica requeridas nas atribuições efetivamente exercidas.
4. Assegurar a permanência da carreira de Assistente de Chancelaria como integrante do SEB, com os mesmos direitos, prerrogativas e deveres das demais carreiras, incluindo igualdade de tratamento para concessão e manutenção de passaporte diplomático e oportunidades de remoção para o exterior.
5. Instituição de modelo unificado de seleção por competências para ocupação de cargos, funções gratificadas e remoções no exterior, com critérios técnicos e transparentes, alinhados às atribuições da função, e com participação representativa da categoria.

 

Diplomatas:
1. Previsão de modelo de promoção funcional transparente, motivado e baseado em critérios claros, coerentes, objetivos e previsíveis, pautado no desempenho e capacitação, de modo a reduzir a discricionariedade e poder decisório das chefias.
2. Extinção do Quadro de Acesso, enquanto mecanismo adotado no processo de promoção funcional.
3. Definição da hierarquia funcional por funções, não como prerrogativa de classe.
4. Extinção da delimitação das vagas existentes por classe da carreira, responsável pelo desenho de estrutura piramidal, que acarreta no estancamento funcional e desmotivação dos servidores do SEB.
5. Definição de obrigatoriedade de elaboração de planos semestrais de remoção para o exterior com determinação clara da data de partida, que respeitem o prazo
mínimo para mudança, permitindo o planejamento familiar dos servidores do SEB.

 

Oficiais de Chancelaria:
1. Definir atribuições claras, objetivas, concorrentes e privativas para a carreira de Oficial de Chancelaria, compatíveis com nível superior. Essas atribuições devem permitir que os Oficiais ocupem posições de liderança na SERE, nas áreas consular, contábil e de gestão administrativa, respeitando as FCEs correspondentes.
2. Manter os prazos máximos de 5 anos por posto e 10 anos consecutivos de permanência no exterior, com prorrogação de 2 anos em postos C e D.
3. Extinguir a delimitação das vagas existentes por classe da carreira, responsável pelo desenho de estrutura piramidal, que acarreta no estancamento funcional e desmotivação dos servidores do SEB.
4. Regulamentar os cargos de chefia no exterior, assegurando oportunidade igualitária para os Oficiais de Chancelaria e definição clara de funções. Essas funções terão atribuição exclusiva nas áreas de administração, contabilidade, atos notariais, vistos, passaportes e assistência consular, com reporte direto ao chefe do posto, sem subordinação intermediária.
5. Instituir o princípio da isonomia entre as carreiras do Serviço Exterior, assegurando a representação de todas elas nas comissões e órgãos colegiados do Ministério. Definição da hierarquia por funções, não como prerrogativa do cargo.

 

PCC/PGPE:
1. Permanecer como carreira integrante do SEB, com os direitos e obrigações inerentes à qualquer servidor do SEB, incluindo o tratamento igualitário para concessão e manutenção de passaporte diplomático.
2. Ter todos os benefícios, sem nenhuma discriminação, do SEB.
3. Inclusão dos servidores do PCC/PGPE no SEB.
4. Mesmo tempo de posto e de SERE (entre remoções) para os servidores oriundos do PCC/PGPE iguais às demais carreiras.
5. Isonomia no processo de remoção com os demais servidores do MRE, inclusive no que toca ao CHSE.

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Bancada sindical se reúne com Sindireceita para discutir ações conjuntas em relação à Reforma Administrativa

Na tarde dessa terça-feira, 4 de novembro, a bancada sindical do Itamaraty, composta pela ADB Sindical e pelo Sinditamaraty, reuniu-se com o Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita). O encontro teve como foco o planejamento de ações diante das propostas legislativas de reforma administrativa que afetam diretamente os servidores públicos.

Durante a reunião, a assessoria jurídica da bancada apresentou um panorama sobre as mais recentes movimentações no Congresso Nacional. Na ocasião, foi destacado o crescente desgaste da proposta e o aumento do número de parlamentares que vêm retirando o apoio à matéria, após os atos contrários à reforma realizados em 29 de outubro.

Ao final, as entidades deliberaram pela intensificação do trabalho parlamentar e pela ampliação do diálogo com outras entidades representativas. A atuação conjunta segue como estratégia prioritária para assegurar a valorização e modernização do Serviço Exterior Brasileiro.

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Sinditamaraty se reúne com o MGI para tratar sobre a situação dos servidores PCC/PGPE na Lei 15.141/2025

O Sinditamaraty se reuniu nesta sexta-feira (31) com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para discutir os efeitos da Lei nº 15.141/2025 sobre as servidoras e os servidores dos planos PCC/PGPE lotados no Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Durante o encontro, a presidente do sindicato, Gabriela Perfeito, destacou as particularidades do Serviço Exterior Brasileiro (SEB), regido pela Lei nº 11.440/2006, e apontou os prejuízos que a aplicação do artigo 214 do normativo pode acarretar a esses servidores e servidoras do quadro do MRE.

O Sinditamaraty defende que o MGI exclua expressamente os servidores PCC/PGPE vinculados ao MRE do alcance desse artigo, a fim de preservar o regime jurídico especial, os direitos funcionais e remuneratórios e a eficiência do SEB.

Segundo informações do MGI, uma nova portaria será publicada no final de novembro, prevendo adaptações à norma vigente.

Além da presidente, participaram da reunião os conselheiros do Sinditamaraty Jansen Torres e Elizabeth Mattos, representantes das servidoras e servidores do PCC/PGPE.

 

 

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